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Já foi há algum tempo que li este livro e acho que deveria ser um livro parte do plano nacional de leitura, pelo simples fato de explorar a definição da sexualidade na adolescência e como vive o adolescente este drama.
Acho que o livro inicia-se de uma forma excecional com o lamento da mãe:

"Levas contigo os sonhos que tive quando te inventei? Sempre quis que fosses a minha palavra para além do que dizia, o eco da minha voz ao longe, o meu não constante aos donos do mundo. Desejei-te sereno e revoltado, criativo mas lúcido, corajoso e terno. Queria-te independente e próximo, criança e homem, alguém capaz de levar por diante as minhas ideias. Por vezes imaginei-te um rasto de mim,
um pedaço do meu corpo a viver ao longe, um novo ser poucas vezes diferente do que ambicionei. Noutras ocasiões desenhei-te distante,
mal te distinguia ao longe, ficava então só e à espera, o tempo havia de te fazer regressar para junto de mim."

Um homem não pode fazer o certo numa área da vida, enquanto está ocupado em fazer o errado em outra. A vida é um todo indivisível.