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A Lenda da Lagoa das Sete Cidades é uma das histórias mais emblemáticas e românticas associadas   ilha de São Miguel, nos Açores. Este belo local, conhecido por suas lagoas de águas límpidas e pela sua paisagem deslumbrante, esconde uma lenda de amor trágico que se tornou parte da cultura e do folclore da região.

Segundo a lenda, existia uma princesa e um pastor, que se apaixonaram perdidamente um pelo outro. No entanto, suas famílias eram rivais, e o amor entre eles era proibido. Apesar das dificuldades, encontraram-se secretamente   beira de uma lagoa, onde podiam expressar os seus sentimentos e sonhar com um futuro juntos.

Certa noite, enquanto se encontravam   beira da lagoa, a princesa e o pastor fizeram um pacto: decidiram que, independentemente das adversidades, nunca se separariam. No entanto, o destino foi cruel. A família da princesa arranjou um casamento para ela com um príncipe de um reino distante, o que forçou a jovem a abandonar o seu amor.

Desesperados, prometeram-se que, se algum dia se encontrassem novamente, as suas lágrimas transformariam a lagoa em um lugar mágico. Quando a princesa se despediu do pastor, ambos choraram copiosamente, e as suas lágrimas misturaram-se, formando as águas da lagoa que hoje conhecemos como Lagoa das Sete Cidades.

A lenda diz que as águas da lagoa têm duas cores: uma azul e outra verde. Acredita-se que a lagoa azul representa as lágrimas da princesa, enquanto a lagoa verde representa as lágrimas do pastor. Juntas, elas simbolizam o amor eterno e a dor que sentiram pela separação.

Hoje, a Lagoa das Sete Cidades é um dos destinos mais visitados dos Açores, e a sua beleza natural atrai turistas de todo o mundo. A lenda do amor proibido entre os doius continua a ser contada, lembrando a todos que o amor verdadeiro pode superar até mesmo as maiores adversidades, deixando uma marca indelével na paisagem e na cultura de uma região.