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Reza a lenda que no tempo dos Romanos, a aldeia de Monsanto (hoje pertencente ao concelho de Idanha-a-Nova) viu-se cercada durante
vários dias pelas tropas romanas. Os romanos, em vez de atacar a aldeia, esperavam pacientemente que o povo de Monsanto se rendesse
devido à fome já que, estando cercados, não podiam deslocar-se aos terrenos para buscar mantimentos.
O povo de Monsanto estava desesperado mas resistia com heroicidade. O tempo ia passando e chegou a altura em que apenas havia uma
bezerra para comer. Com o povo desesperado e a pensar na rendição, o chefe lusitano da aldeia teve uma ideia: deu de comer à última bezerra
até que esta ficasse o mais gorda possível.
Em seguida, deslocou-se ao alto do castelo e disse aos romanos: “Ofereço-vos esta bezerra que nos sobrou do banquete da última noite porque
sei que vocês devem estar cheios de fome e cansados de esperar pela nossa rendição. Trarei uma nova bezerra todos os dias para vos
oferecer”.
O chefe romano, incrédulo, pensou que afinal os lusitanos ainda teriam muito alimento e que não valeria a pena atacá-los e portanto levantou
tropas e foi-se embora.
Este episódio ainda se celebra hoje em dia em Monsanto, em que os seus habitantes lançam cantâros desde o alto da torre relembrando assim
o feito do antigo chefe lusitano da aldeia.
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Falta aí um pormenor... O chefe Lusitano atirou a bezerra por cima da amurada, e ao cair cá em baixo, no chão, rebentou, espalhando palha, maçãs e outros alimentos do género por todo o lado.. O comandante romano pensou: ora se atiram uma bezerra borda fora, e ainda por cima cheia de alimento, significa que têem ainda muita comida...

Excelente lenda, obrigado Nice_man.