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Boa noite,

Há anos que não publicava aqui. Mas tenho uma história interessante para partilhar.
Há alguns anos atrás (era eu uma adolescente), viajava de carro com os meus pais a caminho da aldeia da minha avó. Pelo caminho, ia a olhar pela janela e de repente, em cima de um muro, vi um rapaz com cerca de 8/9 anos, mesmo perto da berma do muro alto e apanhei um grande susto porque pensei "O miúdo vai cair dali". Perto dele estava um sinal de trânsito (isto vai ser relevante mais à frente). Vi o menino e inclinei-me para a frente para dizer aos meus pais que estava uma criança quase a cair do muro, quando olho outra vez, já não estava criança nenhuma. Fiquei muito confusa, nunca me tinha acontecido nada assim. Ainda pensei que o menino tivesse corrido para trás e desaparecido do meu campo de visão. Achei isto muito estranho mas nunca encontrei grande justificação.
Anos mais tarde, estava sentada numa mesa com uma prima minha e começamos a falar de sonhos... Ao que ela me diz... "Eu há uns anos atrás estava sempre a ter o mesmo sonho". Pedi-lhe para me contar e à medida que ela me contava eu ia-me arrepiando toda (nunca lhe contei a história do menino). Começou por dizer que sonhava com um menino, uma criança com cerca de 8/9 anos que estava na aldeia da minha avó e sempre no mesmo local (em cima da rotunda) - não era o mesmo local que eu mas era a mesma aldeia e no meu caso tinha um sinal de trânsito perto e era ligeiramente atrás do sítio que ela referiu - e nesse sonho este menino que segundo ela era ela mas em rapaz, abraçava-se à mãe da minha prima a chorar e dizia repetidamente "Por favor, não me abandones, não de deixes, por favor, por favor!"
Quando acabou de me contar esta história eu estava já quase a chorar e então contei-lhe a minha. Ficamos mesmo emocionadas com tamanha "coincidência".
Tenho a acrescentar que juntas tentamos encontrar uma explicação e a única coisa que conseguimos ligar à história era que a minha tia tinha um irmão gémeo que faleceu ainda em bebé. Poderá ter alguma relação?
Outra coisa a acrescentar é que o meu avó quando estava muito doente e de cama, disse a outra tia minha: "Quem é esse menino aí à tua beira?" E a minha tia respondeu: "Não está aqui ninguém, pai." E ele insistiu: "Está sim, esse menino mesmo ao teu lado."
É de referir que o meu avô não sabia da minha história nem do sonho da minha prima.
O que acham disto tudo? Acho que são "coincidências" a mais.

Caríssima,
Diz-se que "Coincidências são recados de Deus quando prefere não assinar". De fato, quando as coincidências são muitas, até o acaso desconfia. Não são coincidências. Para não entrarmos abruptamente no campo do espiritismo para dizer que vocês têm grande sensibilidade mediúnica, podemos dizer que espíritos transitam numa realidade diferente, algo como universos paralelos que, vez ou outra entrelaçam com este na presença de agentes psíquicos ou sensitivos. É o que são, você, sua prima e seu avô, antenas vivas de sintonias espirituais. Tive vários parentes assim que tinham visões e minha avó até interagia com as "visões" embora não fosse espírita, mas católica.
Penso que se prestar mais atenção a alguns fatos de sua vida (ou de sua prima) descobrirá mais ocorrências parecidas e fatos que, aos outros parecerão insólitos.
Paz e Bem!
' Muitas vezes encontramos nosso destino, no atalho que fazemos para evitá-lo ←

Citação de: Aquariousgirl em Abril 21, 2021, 20:19:27
Boa noite,

Há anos que não publicava aqui. Mas tenho uma história interessante para partilhar.
Há alguns anos atrás (era eu uma adolescente), viajava de carro com os meus pais a caminho da aldeia da minha avó. Pelo caminho, ia a olhar pela janela e de repente, em cima de um muro, vi um rapaz com cerca de 8/9 anos, mesmo perto da berma do muro alto e apanhei um grande susto porque pensei "O miúdo vai cair dali". Perto dele estava um sinal de trânsito (isto vai ser relevante mais à frente). Vi o menino e inclinei-me para a frente para dizer aos meus pais que estava uma criança quase a cair do muro, quando olho outra vez, já não estava criança nenhuma. Fiquei muito confusa, nunca me tinha acontecido nada assim. Ainda pensei que o menino tivesse corrido para trás e desaparecido do meu campo de visão. Achei isto muito estranho mas nunca encontrei grande justificação.
Anos mais tarde, estava sentada numa mesa com uma prima minha e começamos a falar de sonhos... Ao que ela me diz... "Eu há uns anos atrás estava sempre a ter o mesmo sonho". Pedi-lhe para me contar e à medida que ela me contava eu ia-me arrepiando toda (nunca lhe contei a história do menino). Começou por dizer que sonhava com um menino, uma criança com cerca de 8/9 anos que estava na aldeia da minha avó e sempre no mesmo local (em cima da rotunda) - não era o mesmo local que eu mas era a mesma aldeia e no meu caso tinha um sinal de trânsito perto e era ligeiramente atrás do sítio que ela referiu - e nesse sonho este menino que segundo ela era ela mas em rapaz, abraçava-se à mãe da minha prima a chorar e dizia repetidamente "Por favor, não me abandones, não de deixes, por favor, por favor!"
Quando acabou de me contar esta história eu estava já quase a chorar e então contei-lhe a minha. Ficamos mesmo emocionadas com tamanha "coincidência".
Tenho a acrescentar que juntas tentamos encontrar uma explicação e a única coisa que conseguimos ligar à história era que a minha tia tinha um irmão gémeo que faleceu ainda em bebé. Poderá ter alguma relação?
Outra coisa a acrescentar é que o meu avó quando estava muito doente e de cama, disse a outra tia minha: "Quem é esse menino aí à tua beira?" E a minha tia respondeu: "Não está aqui ninguém, pai." E ele insistiu: "Está sim, esse menino mesmo ao teu lado."
É de referir que o meu avô não sabia da minha história nem do sonho da minha prima.
O que acham disto tudo? Acho que são "coincidências" a mais.

Bom dia Aquariousgirl. Obrigado por vires partilhar a tua experiencia. Olha se é Deus com sinais, ou não, eu não sei. Cada um têm a sua própria interpretação de força superior. Aquilo que tenho estudado é sincronicidade e ligação que temos com as pessoas ou coisas. Como aquele exemplo de clichê que acredito que já toda a gente experienciou sobre estarmos a pensar numa pessoa e essa pessoa liga. Coincidências para mim, só são coincidências quando a situação não é pormenorizadamente semelhante. Como o de passar um carro na minha rua hoje e amanha passar outra vez à mesma hora. É uma coincidência mas não tem nada de espiritual.
No teu caso as semelhanças são obvias, quase de certeza se deve à ligação que tens com a pessoa, partilharam inconscientemente uma experiencia, seja ela qual for, é difícil saber, mas que partilharam isso partilharam.

No entanto, não consegui encontrar ligação dessa tua experiencia com o irmão da tua tia. Com todo o respeito não faz sentido acharmos que uma energia/consciência/espirito se manifeste visualmente mais velho do que quando faleceu. Penso que uma coisa não tem nada que ver com outra. Aliás, segundo conceitos budistas, as consciências dos mais novos, são encaminhadas quase que instantaneamente para voltarem a reencarnar. Quem fica, muitas vezes, são as pessoas mais adultas que ainda muito ligadas ao mundo material e consumista  permanecem cá. Devido por exemplo a preocupações variadas, preocupadas com familiares, contas, o carro, casa, drogas (principalmente), até chegarem a uma fase mais complicada da sua "inconsciência" caso não sejam encaminhadas.

Obrigada pelo vosso feedback. ;)
Em relação a não ter ligação com o irmão da minha tia, acredito que possa não ter. Foi apenas uma tentativa de querermos perceber porquê o mesmo menino. Vai ser sempre um mistério...
De qualquer maneira, desde que rezamos pelo bebé o menino nunca mais apareceu e a minha prima nunca mais teve o sonho. Também não sei qual é a ligação...

Aquilo que eu sempre digo é procurar conhecimento sempre, existem ordens ou até certas religiões muito antigas que possuem as respostas para muitas coisas. A minha inconformidade com o vazio das respostas às perguntas que fazia fez-me procurar sempre mais informação com quem possui grandes estudos sobre variados assuntos relacionados à espiritualidade. Ordens antigas por exemplo. E por muito que já estudei, ainda sei muito pouco, é muito estudo mesmo.