Bem-vindo ao Portugal Sobrenatural. Por favor, faça o login ou registe-se.
Total de membros
1.646
Total de mensagens
13.505
Total de tópicos
2.877
0 Membros e 4 Visitantes estão a ver este tópico.
Para todos os curiosos e amantes de astrologia  :-*

Não são poucas as pessoas que se queixam de uma sensação vaga e imprecisa de abalo de auto-estima, mesmo quando são bem sucedidas nos seus múltiplos papéis; isto em geral as coloca numa roda-viva de necessidade de se afirmar, por mais que tenham sucesso, não lhes permitindo descanso nem momentos de relaxamento maior.

Quando, por exemplo, numa carta astrológica natal o Sol da pessoa recebe uma Conjunção, Quadratura ou oposição de Saturno, desenvolve-se dentro dela, desde a primeira infância, uma pesada sensação de estar a fazer algo errado ou censurável pelo simples fato de existir; este dado também nos informa que provavelmente o pai desta criança exigia dela um rígido desempenho global, na mesma medida em que fora dele exigido, não dando à criança oportunidade de desenvolver uma postura interna de optimismo e crença na vida e em si mesma.

Como resultado, estruturou-se nela um vigoroso superego, razão pela qual no futuro, mesmo quando pudesse ou desejasse, sempre carregaria a pesada sensação de “estar sendo vigiada” e poder ser alvo, a qualquer momento, de pesadas acusações de incapacidade (as casas astrológicas envolvidas relatarão em detalhes a intensidade da cobrança e as áreas de actividade mais directamente penalizadas).

Outras vezes, esta sensação de auto-estima abalada provém de outra história: se a carta da pessoa mostrar uma Quadratura entre Marte e Lua, pode-se ter verificado uma pesada rejeição materna à gravidez e, como consequência, a criança foi obrigada a conviver com pesados sentimentos de rejeição pelo simples facto de existir. Pior ainda se esta mesma carta apresentar uma quadratura ou oposição entre Plutão e Marte: muito provavelmente a mãe tentou um aborto ou ao menos desejou ardentemente efetivá-lo.

Outra carta astrológica natal poderia mostrar o Sol em quadratura com Marte, num cenário doméstico no qual o pai não está feliz consigo mesmo; se é carta de uma mulher, muito provavelmente este pai desejava um filho e rejeitava pesadamente a filha “pela simples razão dela ser mulher”.

Aliás, se a carta astrológica natal é de uma mulher, quaisquer ataques à Lua ou a Vénus (quadraturas e oposições de Marte, Saturno, Júpiter e Urano, ou Lua e Vénus em quadratura ou oposição entre si) abalam vigorosamente sua noção interior de feminilidade e, por consequência, a auto-estima (posto que ela se identifica externamente como mulher, mas internamente não confia em si mesma); por sua vez, se a carta é de um homem, quaisquer “ataques” contra o Sol, Marte e mesmo Júpiter podem instalar sentimentos análogos em relação à própria masculinidade.

Por vezes, basta que a pessoa tenha se identificado em demasia com a figura parental do mesmo sexo e, caso a carta astrológica natal nos garanta, tal figura tenha sido uma “perdedora”: muito provavelmente, quando adulto este indivíduo carregará pesados sentimentos de ser também um perdedor.

As situações são inúmeras, as causas são sempre complexas e não se esgotam em um ou outro aspecto apenas da carta astrológica natal; o importante, na verdade, é que é possível entender as razões de tais sentimentos e, de posse deste conhecimento, trabalhar no sentido de alterar o conjunto de memórias inconscientes que os mantêm.


fonte:https://espacoastrologico.org
"As distâncias maiores que devemos percorrer estão dentro de nós mesmos." - Charles de Gaulle

Ok pode haver uma pré-disposição do individuo para a baixa auto-estima.

Significa isso será assim toda a vida?
Um homem não pode fazer o certo numa área da vida, enquanto está ocupado em fazer o errado em outra. A vida é um todo indivisível.

Citação de: Mr.MorningStar em Novembro 18, 2016, 00:30:24
Ok pode haver uma pré-disposição do individuo para a baixa auto-estima.

Significa isso será assim toda a vida?

Não, toda a gente tem livre arbítrio.  E ao longo dos anos, várias influências astrais vão sendo exercidas em todos nós. Consoante o mapa astral, pode beneficiar ou piorar ainda mais. Tudo são fases, nada é só preto e branco.
"As distâncias maiores que devemos percorrer estão dentro de nós mesmos." - Charles de Gaulle

Por vezes, basta que a pessoa tenha se identificado em demasia com a figura parental do mesmo sexo e, caso a carta astrológica natal nos garanta, tal figura tenha sido uma “perdedora”: muito provavelmente, quando adulto este indivíduo carregará pesados sentimentos de ser também um perdedor.

As pessoas seguem o exemplo que têm em casa  ???
A religião do futuro será cósmica e transcenderá um Deus pessoal, evitando os dogmas e a teologia.
(Albert Einstein)

Depende… há quem siga o mesmo padrão, há quem abomine esse padrão.

Eu por exemplo, quero ser o oposto dos meus pais, eles são o meu exemplo daquilo que eu não quero ser no geral
"As distâncias maiores que devemos percorrer estão dentro de nós mesmos." - Charles de Gaulle

Isto é muito interessante, pois vejo aqui uma ligação entre vidas passadas e a condição astral em que renascemos para uma nova vida, Karma,  Dharma e evolução da alma.

Exemplo: Se a minha lição para esta vida for superar os obstáculos relacionados com a autoestima e sucesso pessoal, irei nascer no momento em que as constelações sejam propicias a isso. Nasço com baixa autoestima para a conseguir superar e evoluir para outro nível, outra lição de vida.

E isto levanta outra questão e agora que está tão em voga fazer partos com data e hora marcada provocando-os de forma artificial, não estaremos a interferir no natural evoluir daquela alma? Não estamos a trocar as voltas ao ciclo de encarnações?

E isto levanta outra questão e agora que está tão em voga fazer partos com data e hora marcada provocando-os de forma artificial, não estaremos a interferir no natural evoluir daquela alma? Não estamos a trocar as voltas ao ciclo de encarnações?

Questão interessante. Já tinha pensado nisso e acho que tens razão. Partos provocados com data e hora marcadas, pode provocar alteração de vida.
É claro que há situações em que é mesmo necessária intervenção desse tipo, quando há riscos para a vida do bebé  ou da mãe.
A religião do futuro será cósmica e transcenderá um Deus pessoal, evitando os dogmas e a teologia.
(Albert Einstein)

A questão do partos por norma è por segurança para a mãe e para a criança. Pode haver pessoas que o façam por cliché mas regra geral è para saude materna e do bebé.
Um homem não pode fazer o certo numa área da vida, enquanto está ocupado em fazer o errado em outra. A vida é um todo indivisível.

Infelizmente não é bem assim Mr. MorningStar inúmeras as vezes que são feitos por comodidade do médico, da família e não propriamente por necessidade.



Isto é muito interessante, pois vejo aqui uma ligação entre vidas passadas e a condição astral em que renascemos para uma nova vida, Karma,  Dharma e evolução da alma.

Exemplo: Se a minha lição para esta vida for superar os obstáculos relacionados com a autoestima e sucesso pessoal, irei nascer no momento em que as constelações sejam propicias a isso. Nasço com baixa autoestima para a conseguir superar e evoluir para outro nível, outra lição de vida.



Exactamente Pucca. No mapa astral é possivel ver de onde a alma vem e para onde deve ir, em termos kármicos. Não te vai dizer se eras uma senhora loira, com 2 filhos e 1 filha , a viver numa casa de madeira à beira de um lago a 7,5km da capital da escócia e que plantava couves roxas em setembro e repolhos em maio…
Mas vai dizer qual o peso kármico que tem, em que área e quais as lições fundamentais a aprender nesta vida, o caminho em que se deve focar.

No mapa astral, tens uma coisa chamada Quiron, que é um astro que aponta exactamente a tua maior ferida kármica e, por conseguinte, o teu maior obstáculo nesta vida, no sentido de ser algo que te dá muitas dores de cabeça. Não deves contornar essa área ou assunto da tua vida, mas dar o teu máximo para resolvê-lo.

No meu mapa astral, por exemplo, tenho o Saturno em oposição a Vénus e tal como o texto disse: sim, tenho baixa auto estima bem enraizada. Contudo, o meu Saturno está em conjunção com o Meio do Céu, que são as minhas aspirações máximas. O que isto significa, após analisar a posição individual do Saturno? Que apesar da minha baixa auto estima, só serei feliz quando me sentir reconhecida pelas coisas que faço. Há aqui um paradoxo que eu tenho de resolver, enfrentar os meus medos e encarar o público com confiança, que afinal é o que me fará feliz.
-------------------------
E isto levanta outra questão e agora que está tão em voga fazer partos com data e hora marcada provocando-os de forma artificial, não estaremos a interferir no natural evoluir daquela alma? Não estamos a trocar as voltas ao ciclo de encarnações?

Quanto a essa questão, pelos vários livros que já li sobre reencarnações, todos dizem que isso não afecta de forma nenhuma o ciclo da alma das pessoas. Quando acontece uma emergência, não é por acaso. Quando é preciso haver cesariana, não é por acaso. Quando alguém tem o capricho de querer que seja naquele dia, porque o médico quer ir de férias ou porque a mãe tem um aniversário..não é por acaso. Tudo é influência de forças maiores, todos nós, na nossa ingenuidade e livre arbítrio estamos a seguir o caminho que é suposto seguir.
"As distâncias maiores que devemos percorrer estão dentro de nós mesmos." - Charles de Gaulle

Citação de: Pucca em Novembro 19, 2016, 08:46:02
Infelizmente não é bem assim Mr. MorningStar inúmeras as vezes que são feitos por comodidade do médico, da família e não propriamente por necessidade.

Entendo o que estás a dizer, mas, acredito que è incomodo chegar às 42 semanas. Tanto para a mãe  como para a criança. Há obstretas que defendem ser perigoso chegar a esse tempo. E tenho um caso na familia em que o parto foi atè às ultimas naturalmente e a bebé teve de ser reanimada.
Se me pergunterem qual seria a opção que pretenderia se a minha mulher tivesse um 2 filho seria a do parto induzido, pela questão da comodidade, de ser feito pelo médico que a acompanha durante a gravidez e por saber que estou a reduzir os riscos durante o parto para a mãe e bebé.
Claro que isto è a minha opinião até porque todas as decisoes que tomamos influenciam "destino" (perdoa a minha falta de vocabulário para estes assuntos).
Um homem não pode fazer o certo numa área da vida, enquanto está ocupado em fazer o errado em outra. A vida é um todo indivisível.

Ainda sobre esse assunto dos nascimentos e de nada ser por acaso, posso dar o meu exemplo:

A minha mãe teve o rebentamento das águas no dia 14 de Setembro. Curiosamente, deu-se um fenómeno raro e apesar de rebentarem as águas, ela não entrou em trabalho de parto. Os médicos fizeram exames e concluíram que eu estava bem, a placenta rebentou por cima e ainda havia um pouco de água para eu me manter bem. No dia 22 de Setembro de manhã, a minha mãe foi para o hospital, com pequenas contrações. Como era fase de lua cheia, haviam muitas grávidas… Como a minha mãe estava bem, foi ficando para o fim e foi a última a ser atendida, aguentando o dia inteiro... Só entrou realmente em trabalho de parto à meia noite… e eu nasci dia 23 de setembro, às 00.30h. Por algum motivo, tinha de nascer no dia 23  ;)
"As distâncias maiores que devemos percorrer estão dentro de nós mesmos." - Charles de Gaulle

Devias de ter nascido no dia 14... sem duvida o melhor dia do ano para se nascer  :)
Um homem não pode fazer o certo numa área da vida, enquanto está ocupado em fazer o errado em outra. A vida é um todo indivisível.