Porque há quem ache o Reiki perigoso

"O professor de Química e Toxicologia da Universidade de Perúgia (capital da Úmbria, Itália), Tarcisio Mezzetti, experimentou uma profunda conversão ao Cristianismo com uma especial sensibilidade e capacidade de discernimento no que diz respeito às «espiritualidades obscuras» e o trato com o que é demoníaco.
O seu livro, Como un león rugiente (Ediciones Elledici), que aborda temas ocultos, tornou-se popular. Fundador da Comunidade Magníficat, com 24 fraternidades em Itália, Roménia, Argentina e Turquia, e com os estatutos aprovados pelo arcebispo de Perúgia, Mezzetti concedeu em 2012 uma entrevista a Sor Emmanuel Maillard, da Comunidade das Bem-Aventuranças, em que falou sobre o reiki (霊気 - «espírito e energia»), uma coisa que dizem ser «uma prática espiritual enquadrada no vitalismo» fundada pelo «monge» budista japonês Mikao Usui que «tem por base a crença na existência da energia vital "Ki" (a versão japonesa do conceito chinês "Qi" [ou "Chi"]), manipulável através da imposição de mãos» (Wikipédia) e que supostamente cura doenças apesar de não ser reconhecido pela medicina nem pela ciência.
«O reiki é uma coisa muito perigosa, quiçá a pior de todas da nossa época, porque apresenta-se como o meio quase milagroso de cura. Conheci muita gente que fez reiki, o primeiro curso, o segundo curso, e que depois precisaram de um exorcismo para poderem ser libertados», começou por dizer Mezzetti. «O terceiro nível de reiki é quando começam os maiores perigos já que os mestres dizem claramente que esse poder que cura é recebido dos espíritos da montanha sagrada do monge Usui». Os próprios caracteres 霊気 têm uma interpretação alternativa em japonês: ryōge, que significa «demónio; fantasma» (ou melhor, possessão espiritual). E avisou os cristãos: «a terapia reiki não é compatível com os ensinamentos cristãos e não tem nenhuma evidência científica, seria absolutamente inoportuno as instituições católicas - como por exemplo os centros de saúde, as casas de retiros espirituais ou pessoas que representam a Igreja, como os capelões - promoverem ou fomentarem a terapia reiki». E citou São Tomás de Aquino: «Ele disse na Suma Teológica: "Satanás, o que faz o mal, também às vezes faz o bem para preparar um mal maior!» As curas do reiki são, portanto, coisas que o demónio usa para manter o praticante de reiki preso a si, pois invoca-o e elogia-o ainda que a pessoa não saiba que se trata do demónio ou dos demónios. Porém, continuou Mezzetti, existem curas «assombrosas» que desafiam a Física e que o demónio não consegue realizar, mas sim Deus, e contou um caso em que viu, no santuário de Lourdes (França), um homem com a tíbia partida a mergulhar-se na água do lago e que saiu de lá curado: «Isso o reiki jamais poderá fazer! Os milagres que vêm de Deus são milagres autênticos de verdade. Satanás não pode fazer coisas parecidas».

Em Portugal, o exorcista Pe. Duarte Sousa Lara, filho do antigo subsecretário de Estado da Cultura de Cavaco Silva, António de Sousa Lara, que meu deu um 16 no relatório final do meu curso no ISCSP (Instituto Superior de Ciências Sociasi e Políticas), afina pelo mesmo diapasão e garante que «o aumento dos casos de pessoas com graves distúrbios espirituais tem a ver sobretudo com a paganização que grassa na Europa e com o incremento das práticas de bruxaria, feitiçaria, ciências do oculto, rituais satânicos e coisas desse género. Tantas coisas que agora estão muito na moda, como o yoga, o reiki ou outras formas de exercício espiritual, são caminhos facilmente percorridos pelo demónio. É preciso ter muito cuidado com essas coisas».
O jovem pároco de Folgosa, Desejosa e Valença do Douro, na diocese de Lamego, é um dos padres exorcistas autorizados pela Igreja, mas reconhece que são necessários mais exorcistas. «O demónio é muito inteligente, tenta sempre enganar quem lida com ele, e um exorcista não se improvisa. É como na medicina: seria imprudente pôr um estudante do 2.º ano a fazer uma operação ao coração, até lá chegar, tem de fazer muitas com os mestres", disse o Pe. Duarte Sousa Lara que acompanhou durante 11 anos o sacerdote italiano Gabriele Amorth, considerado o maior exorcista do mundo, e salvou a vida a uma professora universitária e designer de moda de nome Aldina, que experimentou diversas práticas esotéricas - reiki, astrologia, espiritismo e outras práticas ocultistas (Nova Era) -, após três exorcismos em 2013. Considera ele que em Portugal «as coisas, embora devagar, vão andando no sentido positivo, e há cada vez mais abertura, até dentro da própria Igreja, para debater estes assuntos».  «O demónio existe, é uma verdade de fé. Deus revelou-nos que o demónio existe. E constato todos os dias que há uma crescente necessidade de práticas de exorcismo. (...) O exorcismo tem uma razão de ser e tem acompanhado a nossa história. Em toda a Europa cristã, este era um ministério com grande expressão sobretudo nos primeiros séculos contra o paganismo e os ritos ocultos. Volta a fazer sentido agora com o aumento de casos com graves distúrbios espirituais pelo crescimento do neopaganismo (Nova Era), de que fazem parte tudo o que é astrologia, adivinhação, bruxaria, reiki, tarôs e por aí fora. O demónio mete aí a unha».
O Pe. Duarte de Sousa Lara costuma receber cerca de 60 pedidos de ajuda por semana. Tratam-se de pessoas que recorrem primeiro ao médico mas que não conseguem obter respostas para os seus males «porque nem tudo é explicável pela medicina». «Desses, só consigo atender à volta de seis, que são os mais graves. Gostaria de atender mais, mas tenho outros encargos. Divido-me entre as paróquias de Folgosa, Desejosa e Valença do Douro, em Lamego». Os possuídos «por vezes manifestam uma força física anormal», «entram em transe e depois falam os demónios por eles», proferindo «palavrões, blasfémias, insultos, tentam agredir as pessoas que estão à volta, cospem, gozam, riem-se». O sacerdote salienta ainda que «na nossa cultura sobressaem dois vícios especialmente graves que têm a mão do demónio: um é a luxúria, a idolatria do prazer sexual; outro é a superstição pela qual divinizamos alguma criatura ou força criada, caindo assim na idolatria, na adivinhação ou na magia. Não sei se a crise tem trazido o diabo para o meio de nós. Sou da opinião de que as aflições materiais ajudam-nos espiritualmente, no sentido que Deus às vezes permite abanões. Só nos lembramos de ir a Fátima e começar a rezar o terço quando não conseguimos pagar a luz. Há males que vêm por bem».
Quem acredita em Deus também acredita no demónio, isso é lógico. Mas o facto de haver quem não acredite em Deus e no demónio não significa que Deus não existe nem que o demónio não existe, como também é lógico. Aliás, como dizia o poeta francês Charles-Pierre Beaudelaire (1821-1867), «a maior astúcia do demónio é fazer acreditar que ele não existe». O Magistério e a Tradição da Igreja sempre defenderam a existência do demónio porque é um «adversário real, inimigo de Cristo e do Seu reino». Para além da Bíblia, o Catecismo da Igreja Católica fala cerca de 40 vezes do demónio. A possessão diabólica é apenas uma das manifestações da existência e do poder do demónio. Infelizmente hoje em dia o tema da existência do demónio foi votado ao estatuto de tabu e a própria Igreja dos dias de hoje, conciliar e modernista, parece ter problemas em falar disso. Muitos até preferem dizer que o demónio é apenas um «simbolismo» e não uma entidade real. Se calhar é porque têm medo de assustar as crianças..."

Fonte: http://seibonokishi.blogs.sapo.pt/o-reiki-as-praticas-do-oculto-o-demonio-133612






Têm surgido muitos artigos na internet sobre os perigos de práticas alternativas , como por exemplo o Reiki.
Relatam haver casos de possessão em praticantes da modalidade e que a vida das pessoas vai piorando.
Que eu saiba, muitos casos de possessão manifestaram-se em pessoas que professavam a fé católica.
A possessão espiritual tem lugar em países de todo o mundo e no seio de várias religiões. O que julgo ser plausível será a falta de preparação e de sinceridade consigo mesmo, da parte de quem foi iniciado em práticas que até então não conheciam.
Não considero o paganismo prejudicial para que está preparado para o seguir. Haverá sim uma luta na consciência de quem pertence à fé católica há muito tempo e deste modo a prendeu a ter receio do que é diferente do que a igreja professa. Por mais que deseje mudar, haverá no fundo de sua consciência o receio de estar a cometer um erro e a abandonar a fé antiga para enveredar por caminhos de perdição.
Quanto à manipulação do chi, o que pode causar problemas é a falta de preparação por parte das pessoas provenientes do mundo ocidental, um mundo onde só é manipulável o que é palpável. Muitos dos nossos problemas derivam justamente pelo facto de não sabermos trabalhar a nossa energia em harmonia.

Nos primeiros anos após ser iniciada no Reiki, senti-me muito confusa porque é-nos dito que o Reiki não segue nenhum tipo de religião. Ainda hoje em dia tenho as minhas dúvidas.
Se um católico for iniciado no Reiki, tem toda a legitimidade em ser amparado pelas entidades que estão relacionadas com a sua fé. Contudo, Mikao Usui não recebeu a sua iniciação no Monte Kurama vindo do nada. Teve de preparar-se durante muito tempo e de realizar rituais e até escolher a data ideal do seu retiro, a qual tinha de estar e acordo com os astros e com o seu signo, o de Leão. O que é certo é que foi a prática do budismo esotérico que catalisou  fenómeno que teve lugar no monte.
Penso que quem aceitar que as outras religiões também são válidas e que foram entidades budistas que possibilitaram o aparecimento do Reiki, não sofrerá mal algum. O que poderá ser prejudicial será a mente fechada de um católico que ao ser iniciado no Reiki, estará convicto de que as origens da prática não têm nada de esotérico ou religiosos e que foi a energia de entidades católicas que trouxe o Reiki a este mundo.
Na minha opinião, não me incomoda se foi o Buda Dainichi Nyorai ou qualquer outra entidade sagrada que permitiu que a energia de Reiki se manifestasse em Mikao Usui. Tenho grande respeito pela crença budista e não acredito que exista uma religião mais verdadeira que as outras. Deste modo, a energia de Reiki não choca com as minhas crenças pessoais e aceito-a sem reservas ou dogmatismos.

Quando existe um desconhecimento por algo existem sempre duvidas, tal como nos lusíadas protagonizadas pelo velho do Restelo, se não fossem bravos não tinham descoberto outros continentes e dessa forma ter alterado o mundo actual. com as práticas do Reiki, Yoga etc. passa-se o mesmo apesar de o Reiki já ser usado em Hospitais como complemento terapêutico.
Como Cristão (não confundir com católico), Jesus Cristo curou com os pés, com os olhos, dizendo umas palavras mágicas tipo abracadabra, não curou com as mãos (Reiki Imposição das Mãos), acho que será seguro afirmar que o que Usui canalizou, já Cristo usava, porem num nível a que nenhum de nós consegue lá chegar por enquanto, atrevo-me a dizer sem heresia e com enorme Respeito pelas crenças de cada um Jesus Cristo foi o maior Reikiano que pisou a Terra.
Comecemos por analisar as nossas mãos o que elas tem, dedos, cujos tem uma impressão digital que diz a quem quer que seja em que parte do mundo que aquela pessoa tocou naquele objecto, podemos ainda incrementar através das experiências cientificas de um senhor Russo vladimir poponin (ou parecido), que o ADN humana está ligado as nossas emoções e não tem limitações de espaço tempo, isto baseado nas experiências com o ADN feitas pelo SRº e pelo exercito americano.
Baseado nestes factos em tudo o que tocamos com as mão deixamos rastos do nosso ADN, e por aqui me fico.
Em relação ao Reiki como religião ou não também para mim se torna confuso, porem o meu conhecimento actual vê-me como parte de um todo e não como um seguidor de uma determinada doutrina, aquilo que sei neste momento é que sou seguidor dos ensinamentos de Cristo e não daquilo que a Igreja diz, que sou praticante de Reiki e karuna KI, e que esta prática moldou-me como ser Humano.

O desconhecido é sempre desconhecido até que se torne claro.

Namasté

Isso são preconceitos espelhados por religiões que não querem "concorrência". Já tinha conhecimento dessas teorias, mas o facto é que não se pode manter a mentalidade fechada por causa do medo que os outros no impõem.

Nem tinha conhecimento de acharem o Reiki mau a este ponto, sempre me ensinaram e li sempre adoro ler que com o reiki é impossível fazer mal, pois Reiki é Amor Incondicional como pode fazer mal?!
Não consigo arranjar explicação para tal coisa... :O

É muito comum haver teorias que criticam certas teorias e métodos de cura. Depende de nós e da nossa consciência como reagir a esse tipo de oposição.

É muito comum haver teorias que criticam certas teorias e métodos de cura. Depende de nós e da nossa consciência como reagir a esse tipo de oposição.

Eu respeito o que as outras pessoas pensam, mas não deixo de ficar indignadas pois até uma simples pesquisa pode saber-se todos os benificios do Reiki e que através dele não se pode fazer mal, afinal de contas é Amor Incondicional 
É o que tento explicar sempre  que me perguntam pelas  consequências negativas que pode ter...